Depósito de Textos

Aqui o impossível se torna realidade...

Bem, faz menos de uma hora que eu acabei de ler ‘Treze porquês’ e já pensei muito sobre como defini-lo, mas ainda não consegui achar um termo que expresse com exatidão o que ele fez comigo.
E é por esse razão que eu faço dele a minha primeira resenha, coisa que eu nunca imaginei fazer.
Primeiro, vamos à história:
Tudo começa com Clay Jensen recebendo uma caixa estranha e sem remetente. Dentro há treze fitas com os motivos pelo qual Hannah, uma garota da sua classe, decidiu de matar a algumas semanas atrás. Esses treze motivos são direcionados a doze pessoas que, intencionalmente ou não, influenciaram a vida de Hannah.
A narrativa se desenrola de um modo que, a cada lado da fita, um grande segredo é revelado e máscaras caem. Aquelas pessoas boazinhas, que sempre são perfeitas, acabam se mostrando cruéis e sem escrúpulos, preocupando Clay, que não sabe qual o motivo de estar na lista, já que acredita nunca ter feito algo ruim à Hannah.
Eu devo confessar que me sinto horrível por não fazer nada para salvar Hannah. Nesse livro, é como se você sentisse todas as emoções que pairam no ambiente. Eu realmente esperava que, a qualquer momento, Hannah fosse aparecer e tudo ficaria bem, mas deixe alertá-los: não vai ficar. Hannah está morta. Desde o inicio isso fica evidente, mas Jay Asher consegue te passar tão profundamente a história que você sente cada sentimento, ruim ou bom da história, e isso te prende de um modo tão... intenso. Já li vários livros, mas esse me pegou completamente pelo coração. E é isso que te faz mudar o modo como você vê o mundo depois de ler um livro como esse.
Confesso que chorei em várias partes, principalmente na fita de Clay, mas devo admitir de choraria de novo. E chorei vendo esse site http://hannahsreasons.blogspot.com/ com todas gravações de Hannah e até paginas de um jornal, um poema, fotos...
É tudo ficção, eu sei, mas eu levei desse livro algo muito grande, muito bom para minha vida e gostaria que vocês compartilhassem disso também.
Estou muito grata por ter lido um dia antes do meu aniversário de dezessete anos, e se eu pudesse, diria a Jay Asher um “Muito obrigada” por esse presente de aniversário adiantado.
Luísa Cedrim

0 comentários:

Postar um comentário

Depósito

Aqui você encontra alguns dos meus textos. Lugar onde sonhos são reais, amores são possiveis e a morte não pode nos deter. Sonhando e fazendo dos sonhos realidade!

Seguidores

Contador de visitas

Contador de visitas

Pesquisar